Quando os céus conspiram a favor de alguma boa intenção
aqui dos terráqueos, podem crer, vai dar samba.
Querem um exemplo? Então, lá vai:
Ano de 1998.
foliões de carnaval com boas intenções, cansados
do carnaval do centro da cidade por conta da violência, "tava
divárde" sem saber o que fazer.
os mesmos foliões sensibilizados com a situação
financeira da Banda Nossa Senhora da Lapa, do Ribeirão da Ilha,
que não tinha R$400,00 para consertar seus instrumentos. (Eta
falta de incentivo para a cultura!)
a necessidade de fincar as raízes das manifestações
populares que agrupem, que alegrem, que salvem e que guardem características
tão peculiares como a do manézinho e sua linguagem.
carinho pelo sotaque e pelas histórias desta ilha que fazem a
graça e as delícias de qualquer forasteiro mais sensível,
aberto para entender e ver outros jeitos. Juntou-se tudo isto, adicionou-se
muitas doses duplas de amizade, espírito comunitário,
dezenas de cerveja, discussões acaloradas e pronto, taí:
nasceu o Bloco ONODI.
O nome só podia ser este, muito bem lembrado por uma integrante do grupo, uma homenagem ao cachorrinho do Tirelli, tapeceiro de grandes saudades, que ao perguntar qual o nome do cachorro que recebera de presente de um manézinho, ouviu a resposta: "ô no di!"
Assim 40 amigos se reuniram, deram R$ 10,00 cada e a Banda Nossa Senhora
da Lapa arrumou seus instrumentos e saiu a frente do bloco no Sábado
de Aleluia de 1999 porque choveu no carnaval daquele ano. Todos muito
bem abastecidos pela carroça do "Seu Paraná"
que carregava a cerveja gelada, num passo apropriado. E AÍ PEGOU!
Além de tocar naquele dia a banda também presenteou a
comunidade com uma serenata de Natal no final daquele ano. Tudo de novo
no ano de 2000.
Em 2001 surge o primeiro tema estampado na camiseta: ONODI 2001 - Uma Odisséia no Campeche.
Para ser mais coerente buscou-se, além do samba feito pelo Jorge
Coelho, temas colhidos para as camisetas, entre as pérolas dos
ditados ilhéus e então
em 2002 sai "Si qués,
qués,
em 2003: "Qués filho vai dácomo ô
di!"
e em 2004, brincando com o apagão e com a malícia
ilhoa: "Antes que máli lhe pregunte: tás com a pomboca
acesa?"
Em 2005
homenagem ao Sr. Francisco Bregue - "Seu Chico" com a musica ONODI (2º
lugar no V Concurso de Músicas de Carnaval de Florianópolis,
Compositora: Silvia Beraldo, Interpretes: Denise de Castro e Claudia
Barbosa.
Em 2006
homenagem a Ana Honorata Vigganigo - Dona Nicota.
Em
2007, comemoração aos
10 Anos de ONODI.
Em 2008,
Tema ONODI na Festa da Tainha.
Em 2009,
Tema, ONODI na Festa do Divino .
Em
2010, Tema ONODI na Farinhada.
Em
2011, Tema ONODI no
Boi de Mamão.
Em 2012,
Tema, ONODI no SURFOCO.
Em 2013,
Tema, ONODI Culturas da Ilha.
Em 2014,
Tema foi COMUNICAÇÃO no Campeche.
Em
2015, ONODI, no Morro de Lampião.
Em 2016, Homenagem a BEL-
ETERNA RAINHA DO ONODI.
Em 2017,
ONODI, o Tema foi seus 20 ANOS-ARTE DO ONODI.
Em 2018 o ONODI
Homenageou os ANTIGOS BAIRROS DO CAMPECHE, as composição musical de
2016,2017 e 2018 são de Lucas Chagas e Robson Correa.
Isolete Dozol
e Paulo Roberto Riccione Gonçalves
Ler postagem no facebook do ONODI
O ONODI, sociedade civil, sem fins econômicos, tem por finalidade:
I — A promoção de atividades sociais, recreativas, culturais e carnavalescas. Objetivando a integração e congrassamemo de moradores e quem delas quiser participar, da comunidade do Sul da Ilha e na defesa de seu meio ambiente.
II — A organização e efetivação do desfile do Bloco ONODI. Sempre no domingo de carnaval no bairro do Campeche.
III — A defesa do patrimônio natural, artístico e cultural do bairro do Campeche, notadamente a defesa de seu meio ambiente, visando garantir a manutenção da qualidade de vida ali existente, em benefício do equilíbrio ambiental.
IV — O engajamento em campanhas e movimentos, em cooperação com outras entidades do bairro, que visem a informação, conscientização e mobilização da comunidade. sempre que se mostrarem de acordo com as finalidades da Associação e para o desenvolvimento sustentável do bairro.